Crônica da morte: Desconfiança levou a policia a desvendar um crime familiar em Nova Olinda do Norte - uninews

Crônica da morte: Desconfiança levou a policia a desvendar um crime familiar em Nova Olinda do Norte


Dona Elsa Correia de 68 anos, moradora do município de Nova Olinda do Norte (a 153 Km de Manaus) estava desaparecida desde o dia 27 de janeiro. Mas, estava em casa com a filha no dia do crime.


Era tarde, a rua estava silenciosa e deserta, a filha Técnica de enfermagem Maria Madalena estava em casa, nervosa e apreensiva, não sabia muito o que fazer, ou seja, estava tudo articulado. 

Maria madalena a “Teca” minutos antes do assassinato, saía e entrava na casa, parecia estar esperando alguém, de fato estava. Por fim as visitas chegaram Alex Pereira da Costa, 21, e o irmão dele, um adolescente de 14 anos, a mando de Teca entraram na casa.

Enquanto isso a a enfermeira ficou do lado de fora, “vigiando” para ninguém chegar. Pelo favor de assassinar a própria mãe, Maria pagaria 10 mil aos irmãos. 

Já do lado de fora, Maria indicou onde a mãe estava, friamente os irmãos renderam dona Elsa e a assassinaram. 

Os rapazes levaram dona Elsa, já indefesa e traída pela própria filha para o banheiro da casa, de repente ela sente os golpes de terçados na cabeça, foram vários, nessa hora o chuveiro foi ligado, o sangue se misturavam com água e parte daquele grito silencioso escorriam pelo ralo. 

Enquanto isso friamente Madalena que estava na frente da casa, estava apreensiva, comendo unhas e esperando o resultado. 

Ainda no banheiro Dona Elsa estava desacordada, havia cabelos brancos no terçado, nesse momento brutalmente a degolaram, tirando a cabeça fora, e como um troféu deixaram no canto do banheiro. Agora Dona Elsa não existia mais, todos os sonhos de uma mãe, de uma mulher guerreira que lutou para criar os filhos, tinham terminado naquele momento. 

Inconformados os irmãos ainda esquartejaram os restos do corpo da mulher, que um dia lutou e agora estava ali com um final trágico. 

Com pernas e braços decepados, organizaram tudo numa mala e mais tarde foram até o Paraná do Araria, no Rio Madeira, onde jogaram os pedaços do corpo. (baseado no boletim de ocorrência). 

Maria foi presa no trabalho na última terça-feira 28. Amigos ficaram perplexos com a notícia, já que era popular, para os mais chegados ela atendia com o nome de “Teca”. A enfermeira Teca confessou em depoimento ser a mandante do crime, ela disse que pretendia ficar com a aposentadoria e outros bens de Dona Elsa. 

As investigações iniciaram depois que a outra a irmã de Teca, inconformada com sumiço da mãe, começou a questionar e buscar resposta. Onde está minha mãe? O que aconteceu? Teca dizia que a mãe tinha viajado com o namorado. Depois de muitas indagações a irmã começou a desconfiar de Teca, foi então que policia chegou ao fim das investigações. 


Teca e Alex foram indiciados pelos crimes de homicídio qualificado por motivo fútil e ocultação de cadáver. Já o adolescente responderá pelos atos infracionais correspondentes aos mesmos crimes do irmão.

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