Comida para fortes: grilos, cupins e outros insetos que salvam da fome - uninews

Comida para fortes: grilos, cupins e outros insetos que salvam da fome

O número da população global até 2050 poderá atingir os 10 bilhões, de acordo com especialistas. O aumento da população aumenta a demanda por comida e os pesquisadores aconselham acrescentar grilos, cupins e outros insetos ao menu.


Hoje, cerca de 800 milhões de pessoas por todo o mundo vivem em situação de fome. Nas entrevistas recentes à Sputnik, Rim Nada, representante regional do Programa Alimentar Mundial (WFP na sigla em inglês), revelou que por volta de cinco milhões de pessoas do Sudão estão agora sofrendo de fome, e seu número vai aumentar até 5,5 milhões durante o período de seca. Somália e Nigéria também sofrem com falta de comida.
A medida que possa resolver o problema da fome sem afetar o ambiente é procurada pelos governos de todo o mundo, tendo em conta que o aquecimento global influencia o clima no planeta e causa problemas para a agricultura.
Por isso, agora os cientistas estão tentando convencer as pessoas a comer grilos, cupins, leite sintético e algas.
"Até 2050, o mundo precisa aumentar pelo menos em 70% a produção agrícola. E a África tem o maior potencial para alcançar esta percentagem", disse Agnes Kalibata da Aliança para a Revolução Verde em África (AGRA na sigla em inglês).

Esta não é a primeira vez que os pesquisadores propõem comer insetos.
Em 2013, um grupo de cientistas da Universidade McGill em Montreal venceu o prémio Hult por produzir uma farinha de insetos rica em proteína.
Pesquisadores revelaram já uma lista de 100 insetos comestíveis. Por exemplo, as lagartas secas podem ser conservadas durante vários meses sem serem congeladas, por isso elas são uma fonte de nutrição útil nos tempos magros.
sputniknews

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